Quarta-feira estive na Bijoux Meier, neoparaíso das bijuterias e acessórios baratinhos, na Dias da Cruz. Enquanto vasculhava a loja inteira atrás de peças em vermelho para complementar uma fantasia, prendia a respiração para não sentir o futum de vala que invadia o estabelecimento. Uma vendedora que deveria posicionar-se próximo à entrada foi para o interior da loja. Ao ser chamada a atenção por um dos funcionários, explicou: “Estou tentando fugir desse cheiro horrível”. É que do lado de fora, por um bueiro no asfalto, a sujeirada vazava com a maior disposição. Hoje de manhã, passei de novo pelo local e vi que o esgoto continua lá, brotando do subsolo tal qual uma fonte fétida. Imagine ter de trabalhar o dia i-n-t-e-i-r-o com esse aroma no ar. Ou esperar pelo ônibus sentindo tão adorável odor. Ou fazer compras sem conseguir ignorar a fedentina.
Infelizmente, não se trata de um caso isolado. Este mês, li no portal de bairros do Globo Online a denúncia de um morador, reclamando de um vazamento de esgoto na rua Vinte e Quatro de Maio, nas proximidades do Centro Universitário Celso Lisboa, no Engenho Novo. No comentário da postagem, uma outra leitora avisava que, há meses, um bueiro jorra esgoto na calçada, em frente a uma casa, na rua 20 de Março, quase esquina com a rua Lins, no Lins de Vasconcelos.
Os três exemplos não esgotam o assunto. Um breve levantamento aumentaria exponencialmente a lista. Época eleitoral é um bom momento pra gente (se) perguntar: quando a Zona Norte será tratada com o devido respeito?
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Síndrome de queijo suíço
Escrito por Renata às 5:42:00 PM
Marcadores: arredores, Grande Méier, Méier de hoje, opinião
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